Mark Zuckerberg Torna-se o Segundo Homem Mais Rico do Mundo, Superando Jeff Bezos

Mark Zuckerberg Torna-se o Segundo Homem Mais Rico do Mundo, Superando Jeff Bezos

Economia

O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, ultrapassou Jeff Bezos para se tornar a segunda pessoa mais rica do mundo, com uma fortuna avaliada em 206,2 bilhões de dólares, de acordo com o Índice de Bilionários da Bloomberg. Com isso, Zuckerberg supera a fortuna do ex-CEO e presidente da Amazon, Jeff Bezos, que agora possui um patrimônio líquido de 205,1 bilhões de dólares. À frente de Zuckerberg, permanece Elon Musk, CEO da Tesla e SpaceX, com uma diferença de cerca de 50 bilhões de dólares.

O desempenho espetacular de Zuckerberg em 2024 deve-se, em grande parte, à impressionante valorização das ações da Meta, que subiram quase 70% no ano. Esse aumento impulsionou consideravelmente sua riqueza pessoal, com Zuckerberg acumulando 78 bilhões de dólares em apenas um ano, o maior ganho entre os 500 indivíduos mais ricos monitorados pelo índice da Bloomberg.

Mark Zuckerberg, que detém 13% das ações da Meta, viu sua fortuna crescer de forma exponencial em 2024. Ele avançou quatro posições no ranking dos mais ricos, tornando-se agora o segundo homem mais rico do mundo. O CEO da Meta tem sido o principal beneficiário do desempenho robusto da empresa no mercado de ações, impulsionado por sua forte atuação no setor de publicidade digital e pelo crescente entusiasmo dos investidores com os avanços tecnológicos da companhia.

A Meta, que passou por um período conturbado após anunciar a demissão de 21.000 funcionários em 2022 como parte de um plano de reestruturação, conseguiu dar uma guinada impressionante. As medidas de corte de custos lideradas por Zuckerberg foram vistas com bons olhos pelos investidores, que acreditam que essas decisões estratégicas ajudaram a empresa a recuperar sua força no mercado.

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O crescimento da Meta em 2024 tem sido sustentado, em grande parte, por seus investimentos em tecnologias de inteligência artificial (IA). A empresa vem destacando suas inovações em IA como um dos principais motores de crescimento de vendas, o que se refletiu diretamente no aumento do valor de suas ações.

Além disso, a Meta continua a investir bilhões de dólares no desenvolvimento de tecnologias de realidade aumentada e virtual, mantendo seu foco na criação do metaverso. Apesar dos pesados investimentos nessas áreas, a confiança dos investidores na empresa permanece sólida. Isso se deve, em grande parte, à saúde de seu negócio principal de publicidade digital, que continua a ser uma fonte significativa de receitas.

Recentemente, a Meta lançou seus óculos de realidade aumentada Orion, que receberam críticas favoráveis. Essa nova linha de produtos faz parte da estratégia da empresa para dominar o mercado de tecnologia imersiva e consolidar sua posição como uma das gigantes tecnológicas globais.

O salto de Mark Zuckerberg na lista dos mais ricos do mundo coloca o cofundador do Facebook à frente de Jeff Bezos, que anteriormente ocupava o segundo lugar no ranking de bilionários. Bezos, que deixou o cargo de CEO da Amazon em 2021 para focar em outros projetos, incluindo sua empresa espacial Blue Origin, agora segue atrás de Zuckerberg por uma margem de 1,1 bilhão de dólares.

Embora Bezos tenha mantido uma presença forte no mundo dos negócios, especialmente através de sua participação na Amazon, ele tem sido superado por outros bilionários que continuam a expandir suas fortunas com a valorização de suas empresas no mercado.

A recuperação da Meta é notável, considerando as dificuldades que a empresa enfrentou nos últimos anos. No final de 2022, a companhia anunciou cortes massivos de empregos, com o objetivo de reduzir custos e melhorar a eficiência operacional. Esse movimento veio em um momento em que muitas empresas de tecnologia estavam enfrentando uma desaceleração após o boom tecnológico causado pela pandemia de COVID-19.

No entanto, a aposta de Zuckerberg em cortar despesas e reorientar os investimentos da Meta parece ter dado frutos, já que o preço das ações da empresa aumentou significativamente em 2024. Isso também contribuiu para o aumento do patrimônio de Zuckerberg, que já é um dos empresários mais influentes do mundo desde que fundou o Facebook em 2004.

Apesar de estar em uma fase de transição com seus investimentos em realidade aumentada e virtual, os investidores continuam a demonstrar confiança na Meta. O core business da empresa – a publicidade digital – continua sólido, e as inovações tecnológicas que Zuckerberg vem promovendo estão sendo vistas como promissoras a longo prazo.

A valorização da Meta no mercado de ações reflete essa confiança. O aumento de 70% nas ações da empresa em 2024 é um claro indicativo de que os investidores estão otimistas com o futuro da companhia, mesmo com os altos gastos em tecnologias emergentes como o metaverso.

Com esse crescimento, Mark Zuckerberg reforça sua posição de destaque no cenário global de bilionários, agora como o segundo mais rico do mundo.